domingo, 21 de agosto de 2011


Preciso te dizer que a gente nunca conhece alguém por inteiro - “Não podemos nos banhar duas vezes no mesmo rio, porque as águas nunca são as mesmas e nós nunca somos os mesmos.” - E eu penso comigo mesma que mesmo não conseguindo te conhecer por inteiro, eu gostaria de conviver com você e ser sua mão amiga; a quem confia, gosta e protege.
E antes de começar a comentar qualquer coisa assim, embaralhada e sem nexo desse jeito, eu vou começar com aquele mesmo inicio de texto que você já conhece: “Eu comecei, pronto. É verdade: Você deve estar cansado de todos os meus textos, mesmo eu não mostrando a maioria deles. Mesmo eu guardando pra mim a maioria das palavras que eu gostaria de pronunciar de fronte a seus olhos ou a um longo murmuro a beira de seu ouvido. Sei que o deixei curioso mas eu - não por sacanagem - não terei pressa. Vou querer escrever tudo o que tenho aqui guardado, porque mesmo eu quase nunca conseguindo atingir o que eu tenho aqui dentro, eu sei que vou sempre poder tentar demonstra-lo com três palavras: (…)”
Diante toda a minha bagunça, eu iria começar esse texto - que faço agora - com esse mesmo inicio - que fiz anteriormente; mas lembrei que não adianta eu afirmar várias coisas de amor, compaixão, carinho e afeto que eu tenho por você diante a unica coisa - ou o único segredo - que eu já deveria ter gritado pra fora de meu peito: que eu não sei o que é amar.
Eu não sei se isso está certo ou errado. Eu nunca pensei tanto em uma unica pessoa. Eu nunca cheguei a sentir algo tão forte a ponto de me deixar sem completamente o que dizer. Ou talvez eu esperasse mais do que dizem ser um enorme sentimento - entre muitos trechos de músicas e poemas; contradizendo o fato que eu não tenho palavras para explica-lo.
Na verdade, eu estava a procura dele. Algo enorme, gigantesco, onipotente. E descobri que cada pessoa tem o seu jeito de amar, e que nenhuma vai saber como o outro sente isso porque ele é excepcional. As pessoas até tentam se expressar, mas parece que sempre falta algo, que fica clichê… Sendo que é tanta ambição que mesmo dizendo tudo, ele - esse sentimento - ainda vai ser infinitamente maior.
Nós nomeamos como amor. E eu sinto isso, essa coisa enorme e inexplicável por causa de você - por unicamente você -, mas não sei. Quando é pra falar qualquer coisa sobre amor, eu fico sem o que dizer. Lembro de você e abro um sorriso sem perceber. Antes mesmo dizia que: Amor é algo complexo e inexplicável.

E ainda pode ser dividido.
Não só nesses, mas… O amor pelas pessoas queridas, o amor a aquela pessoa unica, o material, etc; Envolvendo sempre afeição, compaixão, atração, conquista, desejo, O querer bem, satisfação, paixão, ‘explosão’ de sentimentos, entre outros.
Digo, por exemplo, familia e amigos, alguém insubstituível… Etc.
Pela familia, por exemplo, desde pequeno começa a se formar. Claro que pode haver um detalhe ou outro, mas são aquelas pessoas que vão sempre estar ali com você e que você vai, de acordo com o tempo, aprendendo a conviver com elas. Sim, são existentes vários ‘porém’s’ e ‘depende’s’, mas falo por uma totalidade, uma média.
Amor por alguém que se torna insubstituível, inigualável, pode ser representado quando você se identifica com alguém, gera um sentimento e realmente alimenta isso, tornando algo meramente intenso.
Também pode quando aquela pessoa se torna realmente importante a você, e você começa a ter olhos somente para tal pois não vê ninguém tão… Incrível. Perfeito. (?) Enfim. Alguém inexplicavelmente importante e único. Quando você começa a perceber que está guardando um cantinho só para aquela pessoa no canto de seus pensamentos (e sonhos) e sempre acaba se lembrando de tal. Quando você a respeita e o que mais importa é vê-la bem, e que vai estar ali, ao lado dela, não importando a situação. Quando seu coração bate mais forte apenas por escutar sua voz, ou vê-la, ou apenas ver seu sorriso. Quando chegaria a ‘se sacrificar’ por tal. E quando o desejo sexual ultrapassa de ser somente apenas ‘um prazer a mais’. Além de outros fatores.
Por terem algumas mudanças de atitudes ou alguns sentimentos drásticos e intensos, da para se perceber a maioria das vezes.

Não acredito que estou tentando definir amor.
Não. Para tudo. Risca tudo. É inexplicável.
Só acho que hoje em dia o amor e a palavra Amor deveriam ser mais valorizados em vez de serem utilizados como um ‘Oi’ ou um ‘Tudo bem?’.”
Eu dizia isso de forma tão tranquila e totalitária entre todos aqueles “amores” das pessoas, que agora, quando fui sentir e tentar reconhecer esse sentimento, vi como é único, e ao mesmo tempo, semelhante e complicado. Percebo que estou realmente abobalhada por isso. As vezes eu me pergunto se esse é “o verdadeiro amor” e grito intimadamente que é um absurdo a minha confusão, a minha paranóia.
Com medo, talvez, eu esteja. Infantilidade na cabeça. As vezes até me pergunto se tenho isso. Chega a ser uma ofensa para o meu coração, pois não consigo tira-lo do meu lado. Em n-e-n-h-u-m momento. É exatamente aquilo que eu tinha dito sobre você sempre estar em um cantinho da minha mente, me chamando a qualquer momento para eu lhe dar total atenção. E por cima disso eu fico reforçando bobagens. Parece que as vezes paro para me desafiar, que tento achar motivos contraditórios e porques, duvidando de quanto sou capaz; sendo que é completamente ridículo da minha parte, pois quando acho que já não é mais amor, você vem - na minha mente, nos meus sonhos, ao pé de meu ouvido - e me mostra que é estupidamente maior. E que mesmo sendo estupidamente maior, eu vou ter que continuar nomeando-o como amor, pois é assim como chamam esse sentimento.
Eu sei. Entenda, é tudo novo pra mim. Nunca precisei tanto de alguém como preciso de você, nunca desejei tanto um sorriso como desejo o seu, nunca esperei tanto por um beijo como espero pelo seu. Eu nunca fui tão eu mesma como sou com você. Perdão se às vezes meu jeito infantil de reagir te assusta ou te incomoda. Repito, é tudo novo para mim. Sinto-me uma criança confusa diante desse sentimento, sinto-me frágil diante do medo de te perder, sinto-me pequena diante da perfeição que a cada dia descubro em você, sinto-me cega diante da luz e da magia que flui naturalmente dos seus olhos e do seu sorriso. Eu não sei o porquê de tudo isso. Não compreendo a imensidão do meu desejo. Desculpe. Eu sei que estou vivendo isso. Eu tenho certeza.
É porque quando alguém fala tanto sobre algo… Por exemplo, imagine que todos comentam de uma cena de um filme que é boa e que preciso ver, até que começo a me perguntar porque. Aí vejo tantos anúncios, tantas reportagens, tantos elogios, algumas criticas, tantas recomendações, que começo a imaginar algo completamente fantástico sobre a cena e correr atrás dela pra saber. E quando vejo o filme, eu vejo da minha maneira, interpretando do meu jeito o contexto relatado. Aí, por fim, me pergunto o que de tão fantástico viram em tal cena do filme, enquanto eu me sentia completa e envolvida por outra. Agora explico: Esse filme se passava pelo lugar do amor, e a cena que todos relataram são aquelas pessoas que encontram em suas vidas e transformaram-na nos poemas mais belos, vividos. O que eu vi, na minha cena, no meu contexto, foi você.
Mostro com mais simplicidade: Após ler um simples “Morrendo de saudades” seu, eu já sorria. Eu me sentia bem. Meu dia ganhava cor. Meu coração ficava a mil - e está a mil. E ainda sorrio e me sinto bem. Não só por estar dizendo isso agora, mas também por saber que você foi quem despertou esse amor gigantesco aqui dentro. Você; quem despertou esse sentimento incrível, encantador, enlouquecedor, prazeroso, suplicantemente gostoso, agradável, excepcional, único e de extrema importância. Você é aquela unica pessoa em que eu quero entre 204 países, 809 ilhas e 7 mares. Eu pretendo te dar a mão para seguir meu caminho. Pretendo sempre cuidar e proteger você; Sabe que pode contar comigo, não é? Que pode acordar as 4 da manhã contando de um pesadelo horrível ou desabafando algo que aconteceu. Ou algo que de tarde te perturbou muito e não deixa você dormir. Mesmo eu não sendo uma boa conselheira ou muitas vezes você me deixando sem o que dizer, vou estar do seu lado.
Lembra de quando desabafamos de um pro outro, e que a maioria das vezes desmoronávamos no choro ou deixávamos a conversa tensa o suficiente para qualquer brincadeira ser totalmente desnecessária ao momento, fazendo-nos rir? Você sabe que eu quero realizar nossos desejos, e que mesmo dando ou não certo, vou continuar do seu lado ao passar desses anos. Sabe que eu me preocupo muito com você, me importo e vou sempre estar de braços abertos para qualquer situação que vier. Realmente imagino o quão inteligente é e o quanto vai ficar. E eu nem preciso comentar da enorme admiração que eu tenho por você, né? Na verdade, o que eu mais quero é que seja feliz; que viva no bem estar e sorria com o coração. Quero, nesta data querida, muitas felicidades e muitos anos de vida. Bonito o trocadilho, né? Hm? Não? Não mesmo? Ok, foi horrível, eu sei.
E acabei de lembrar que quero te confessar algumas coisas também. Confesso que penso demais, primeiramente. Confesso que eu realmente não consigo falar diante de todas as suas reações inesperadas. Vale até um sorriso, ou até um abraço. Eu fico sem o que dizer, impressionada com cara de tacha, me remoendo pra dizer qualquer coisa que me vier a cabeça além de “Eu te amo, eu te amo, eu te amo…” feito uma metralhadora estaqueando meus pensamentos. Confesso que expresso ciúmes por além sentir medo de perde-lo, para também ver que você é meu - sei que sou um tanto egoísta, e que o quero inteiro pra mim. Confesso que eu gostaria que esse amor não se enfraquecesse e só aumentasse a partir do tempo. Confesso que quando fico quieta, quando pareço magoada, ou quero me afastar, gostaria que me segurasse pelo pulso com força e me mostrasse que vai estar ao meu lado independente do que acontecer.
Faço bico só pra ganhar um beijo seu. Reclamo de frio só pra receber um abraço, ou pra ficar sentindo o cheiro do teu casaco. Deixo minhas mãos soltas, só pra você as segurar. Confesso que eu gostaria de ver, como eu lhe defenderia com tudo, você também. Sou louca por você e vou continuar lutando pela gente. E confesso, acima de tudo, que gosto, adoro, amo, quando é você mesmo; e gostaria que continuasse assim. Então, sem querer repetir como um acompanhamento de meu boa noite ou de minhas admirações que me fazem parar de falar ou parar de agir do nada, ou até mesmo entre um riso ou outro, eu digo com toda a sinceridade e sutileza neste momento, como final de texto incompleto - pois nunca vou conseguir dizer tudo aquilo que realmente gostaria de demonstrar em sutis palavras - o único resumo de todo o meu sentimento:
Eu te amo. Eu. Te. Amo.
Muito mesmo, meu amor. Bem mais que pode imaginar.
E prometo que nunca direi isso da boca pra fora, pois você não imagina o quanto isso vem crescendo absurdamente dentro de mim.

Ps: Tem um detalhe qual venho me empenhando muito e gostaria de te dizer também. Eu quero e vou fazer com que dure e que de tudo certo. E mesmo se não der, e mesmo se desabe, eu vou estar lá com todas as minhas forças me esforçando ao máximo para deixar tudo sustento.
Que a gente fique junto, Dy. Pra sempre, lembra?
Pra todo o sempre.

Ps 2: Eu nem deveria comentar nada depois de todo esse texto e… Mas a Aline seeempre estraga os momentos, né?
Separei o texto em parágrafos pra você respirar e pra ficar um pouco menos cansativo ou difícil de entender. Na verdade na verdade, eu realmente não estou me importando com o português. O que eu realmente queria é que soubesse disso.
Além de outras tantas coisas que gostaria de te dizer.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Um dia desses eu parei pra pensar se eu estava aproveitando a vida. E logo quando se pensa na vida por uma totalidade, se vem a morte.
Lembro que ja comentei o que pensava realmente da morte aqui nesse blog. E desculpe-me, blog, por te-lo abandonado desse jeito. Eu ando ausente com bastante coisas e tudo que acho que as pessoas estão fazendo pra mim, na verdade, eu que estou também fazendo com elas.
Eu sei que não entendeu o que eu quis dizer. Por exemplo: Quando eu acho que a pessoa está me tratando diferente, estranho, e se distanciando, logo, eu que estou correspondendo com isso igualmente a ela. E ela estranha. As vezes vem me perguntar algo sobre isso, ou deixa mesmo de lado.
Acho que tenho que cuidar disso.
Outras coisas que também percebi foi que eu não estou mais adivinhando com total facilidade os defeitos e complicações. Os problemas que estão perturbando em outros. E na hora de ajudar, me encontro em silencio.
Estou costumando aparecer rindo demais, cantando empolgadamente ou dançando exageradamente. Rapidamente fico em silencio absoluto, rosto sem expressão alguma, percebendo-se medo, espanto doutros de acordo com a frieza que vem de meus olhos. Essa total mudança de humor altera algumas pessoas. Sei que não são acostumadas, e nem eu. É, isso aí: Eu também não me acostumo com a facilidade das pessoas me deixarem como segundo lugar. E aqueles que não demostram ou que eu vejo queridos, tento acolher de qualquer forma. Mesmo que seja sorrindo feito idiota sem motivo algum.
O mundo vem me assustando.
E eu assustando o mundo.
Eu gostaria de saber das coisas, mesmo com receio de suas conseqüências. Gostaria de agir em algumas situações quais acabo deixando de lado. E fazer uma mudança no mundo.
Uma mudança pro melhor.
E por isso tenho adotado como lema fazer ao menos uma boa ação por dia.



Bem vinda de volta.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O S E N T I D O D A V I D A

Não importa como você a olha, a vida é estranha. Muito estranha. Por exemplo: é um fato inquestionável que somos feitos exatamente da mesma substância das formas de vida inteligentes, criativas e magníficas do Universo. Além disso, somos feitos da mesma matéria atômica das maiores montanhas do nosso planeta e das estrelas brilhantes da nossa galáxia. É claro que isso também vale para as baratas, lesmas e suflê de chuchu - o que talvez explique por que tantas coisas na vida fazem sentido. Para começar, por que nos impressionamos e ficamos tão obcecados com coisas feitos de grandes dimensões, quando na verdade são as coisas pequenininhas que, combinadas, tornam as grandes coisas possíveis? Por que tentamos criar nossos próprios mundinhos para ter a ilusão de que controlamos completamente nossa existência, quando sabemos muito bem que não controlamos? Por que afirmamos toda hora que a individualidade é a essência da nossa maneira de ser, e depois e depois aceitamos um grau degradante de conformismo em quase todos os aspectos das nossas vidas? Por que as crianças acreditam em fadas e "gente grande" não? E porque nos grilamos tanto com as nossas discordâncias, quando de fato são as nossas diferenças que tomam a vida interessante? Afinal, de metade do mundo está sempre de cabeça pra baixo, seria impossível todos concordarem sobre tudo. Mesmo algo tão básico e profundo quanto "não mastigue com a boca aberta" é uma regra universal do que você poderia imaginar. Por que será que quando paixões de inflamam a gente opta por discutir e brigar, quando dançar um cha-cha-cha é muito menos estressante, muito mais agradável e alivia a tensão do mesmo jeito? Por que gostamos de sentir que somos membros de uma espécie, e ao mesmo tempo construímos tantas barreiras defensivas em torno dos nossos sentimentos que nunca conseguimos ser realmente próximos de alguém? Talvez a confusão exista porque a vida nem sempre é o que parece. Como espécie, somo obcecados pela aparência. Usamos filtros para só ver o que queremos ver. Quando finalmente abrimos os olhos, podemos nos chocar com o modo obscuro com que olhávamos o mundo de acordo com nossos planos mesquinhos. Sem os filtros, você pode olhar com mais clareza para você mesmo e fazer perguntas objetivas sobre o Universo e o seu lugar nele. Em outras palavras, investigar o sentido da vida. Afinal, do que se trata, a vida? Bem, já se ouviu muito que a vida é uma viagem. Mas uma viagem para onde, exatamente? Há quem diga que o sentimento da vida é adquirir sabedoria. Se isso é verdade, por que os sábios costumam se vestir tão mal? Outros dizem que a vida não tem sentido. Que a vida apenas "é". Coisa profunda! E há os que dizem que só estamos no mundo para ter uma família. Afinal, a necessidade de deixar descendentes em seu lugar está no mapa genético de todo ser vivo. No entanto, isto significa que toda essa existência é determinada pelo impulso sexual. Tudo bem, um fim de semana prolongado pode ser, mas toda a nossa existência? Sei não. Aliás, chegue um pouco mais perto, tenho um segredo para lhe contar... TODA ESTA CONVERSA É COMPLETAMENTE IMBECIL!!! O único tema que ressoa em todas as muitas teorias populares sobre a vida é o amor. O amor, em todas as suas frágeis formas, é a força poderosa e duradoura que dá sentido real a todas as vidas. Claro que não estou falando do amor romântico, tipo "beijinho-beijinho", embora este também seja uma força poderosa. É sabido que um coração partido dói mais do que suco de limão num corte no dedo feito com papel. Mas o amor a que me refiro é o fogo que queima dentro de cada um, o calor interno que impede a nossa alma de congelar nos invernos de desesperança. É o amor à vida em si. É a voz que diz: "Celebre a vida, seja criativo!" E traz a paixão e a compreensão de que, se há coisas pelas quais vale a pena morrer, há muito mais coisas pelas quais viver. É o que nos encoraja a receber cada novo momento como recebe um velho amigo no aeroporto, a abraçar cada nova oportunidade de expressar nossa felicidade por estar vivo. Este amor à vida nos leva a ajudar os outros simplesmente porque nos sentimos bem fazendo isto. Todos sabemos como é maravilhoso se sentir confiável e dar apoio a familiares e amigos (claro, dentro de certos limites). Mas, por mais que soe verdadeiro falar que "estamos aqui para viver a vida que amamos", isto ainda traz um monte de perguntas pegajosas. Especificamente: por que, exatamente, você está aqui? O que você ama de verdade? Quem não se faz essas perguntas invariavelmente passa a vida sem saber por que ela não é muito mais divertida. Muitas vezes se sente como se tivesse sido deixado pra trás, ou não sabe como explicar, mas sente que alguma coisa simplesmente não cheira bem. A verdade é que freqüentemente nos concentramos tanto no que estamos fazendo que não vemos para onde estamos indo. Mas o que estamos fazendo, afinal? O mundo moderno está cheio de distrações, metas e prioridades discutíveis. O dia e a noite se confundem. Somos impelidos por uma avalanche de medos e desejos para uma corrida que não podemos vencer. E corremos, corremos, corremos para chegar a um ponto ideal nas nossas vidas e... E o quê? É como ir ao supermercado, sair do carro e esquecer o que você tinha ido comprar. Tantas vezes começamos sonhando com uma vida maravilhosa, selvagem e livre que geralmente é muito distante da que acabamos levando. E o triste é que quase sempre descobrimos isso tarde demais, quando é impossível recomeçar. E, acredite, existem algumas sensações terríveis neste mundo. Como a culpa por ter passado o dia inteiro sem fazer nada, ou o arrependimento por não ter ajudado um amigo num momento difícil, e a vergonha do tipo "não acredito que fiz aquilo no nosso primeiro encontro!" Mas, de todas as sensações que deixam você doente, nenhuma é pior do que saber que teve a oportunidade de fazer o que ama de verdade e não aproveitou. Portanto, qual é a sua paixão? A razão por que você veio ao mundo? A resposta a estas perguntas lhe dará acesso ao grande mistério da vida. E bota grande nisso. Aqui vão algumas pistas para você encontrar o caminho certo. Para começar, ninguém vai fazer isso por você. É como andar o tempo todo com um cartaz nas costas dizendo "Me chuta". Você tem que descobrir isso sozinho. Também é pouco provável que um dia você seja iluminado por uma luz brilhante e seu objetivo na vida apareça como numa visão divina, e com certeza você não o encontrará na televisão. Sim, é remotamente possível que um dia o sangue corra para o seu cérebro e lhe permita chegar a uma conclusão sem muito trabalho, mas o melhor é passar um bom tempo sozinho, se fazendo perguntas difíceis. Este exercício não é dos mais duros, só requer honestidade. Fácil como "levante a mão se você acha que pode aproveitar melhor a vida". Também se trata de chegar à essência do que verdadeiramente importa. Não interessa quem mexeu no seu queijo - se pergunte por que você estava procurando queijo. Para algumas pessoas isto significará apenas procurar os momentos bonitos e autênticos da vida e construir um plano em torno deles. Para outras, será como olhar para um abismo. Em casos extremos, introspecção em excesso pode fazer o cérebro inchar e atingir dimensões perigosas. Confie em mim: vale o risco. Se você fizer as perguntas importantes e ouvir atentamente o seu coração, cedo ou tarde ouvirá o destino lhe chamar. Uma pequena voz - chame-a de consciência, se "eu" interior ou de sogra introjetada - sempre lhe dirá a verdade, se você estiver pronto para ouvi-la. A princípio, você apenas se dará conta de como a sua vida não sai do lugar. (Ei, bem-vindo ao clube!) Depois descobrirá que sabe o que realmente quer, mas não sabe como conseguir. Logo, no entanto, baterá na sua testa. Como quando você está a meio caminho da praia e subitamente se lembra que deixou o ferro ligado. E quando você estiver certeza, ou apenas suspeitar, que sabe o que deveria estar fazendo com a sua vida, então faça! Nem que seja um salto no escuro, do qual já aterrissará correndo, pois não tem um segundo a perder. Apesar dos nossos sentimentos de invencibilidade e imortalidade, nossa existência é muito mais frágil do que podemos imaginar. Ponha a mão no peito e sinta as batidas do seu coração. Esse é o relógio da sua vida tiquetaqueando a contagem regressiva do tempo que lhe resta. Um dia ele parará. Isso é cem por cento garantido e não há nada o que você possa fazer a respeito. Portanto, não dá para perder um único precioso segundo. Vá atrás do seu sonho com energia e paixão, ou então recue e veja-o escorrer pelo ralo. Se você passa o tempo todo em cima do muro, acabará não indo a lugar algum no pouco tempo que lhe resta. (Sem falar, claro, no perigo das farpas em lugares inconvenientes.) Como dizem, "não se salta uma fenda em dois pulinhos". É preciso coragem e dedicação para viver os seus sonhos. (Claro, também é preciso lembrar onde acaba a coragem e começa a estupidez.) A verdade é que nós todos nascemos com potencial para a grandeza, abençoados com oportunidades para alcançar novas e estonteantes alturas. Mas, tristemente, muitos de nós são preguiçosos demais, preocupados demais com o que os outros possam pensar, com medo demais de mudanças, para abrir suas asas e usar todos os seus talentos. É importantíssimo fazer o que o deixa feliz - e da melhor maneira possível. Não importa que seja fazer bolas de neve, prender a respiração debaixo d'água, cantar, ou conseguir efeitos dramáticos com um secador de cabelo. Só o que interessa é que você se sinta bem com o que está fazendo. Tenha sempre em mente que, faça o que você fizer, os enganos são parte da vida. Não perca tempo se castigando por erros do passado. Não fique ruminando se está ou não fazendo a coisa certa. Você sempre saberá a resposta no seu coração. Em vez de desanimar, lembre-se sempre de que rejeição e resistência são inevitáveis quando se faz algo muito importante ou especial. Quando você se propõe a realizar seus sonhos, muitos tentarão detê-lo (incluindo os que mais amam você). O que não falta neste mundo são pessimistas lamentáveis, que desistiram dos seus sonhos, para lhe dizer: "Não perca seu tempo, você nunca conseguirá." Você pode muito bem se ver cercado por pessoas que, secretamente, querem ver você fazer menos, ou fracassar por completo, para não se sentirem diminuídas. "Esqueça isso", dirão. "Não vale a pena." Por isso é importante compreender que seguir o seu próprio caminho pode ser incrivelmente recompensador, mas não é fácil não. Como todo mundo, viocê terá alguns dias melhores do que outros. De vez em quando, tudo parecerá uma grande zona de perigo. As pessoas olharão pra você com estranheza quando souberem o que você está tentando atingir, e você começará a ouvir seus detratores e a ter dúvidas. "Por que não continuei vendendo bananas, meu Deus?" Mas, aconteça o que acontecer, não desista! Lembre-se de que todos têm dificuldades. É incrivelmente cansativo passar dias fazendo coisas que não nos agradam ou sequer nos interessam. Mas, se você perseguir o seu sonho, pelo menos se cansará fazendo o que mais gosta. Você pode achar que nada disto significa muito no grande esquema global das coisas. Mas, acredite: significa. Quando você tirar tudo que puder da sua vida, saboreando cada gota, isto mudará tudo à sua volta, de ordinário para extraordinário. Quando estiver fazendo o que ama, você se levantará de manhã cheio de animação para enfrentar o começo de cada dia e estará tomado de uma alegria sincera altamente contagiante. Do mesmo modo que, ao dar uma boa risada, faz outro começar a rir, e outro, até que estão todos rindo tanto que começam a lacrimejar, ter dor de estômago e dificuldade em respirar. Mas, melhor do que tudo, fazendo coisas que enroscam os seus bigodes de prazer (presumindo-se, claro, que você tenha bigodes), você inspirará outros a irem atrás dos seus sonhos, e é assim, meu amigo, que se transforma o mundo! Sabe de uma coisa? Mesmo que você cometa enganos e esteja errado sobre tudo, ainda assim sua vida será uma aventura fantástica e divertida, você dormirá cada noite sabendo que fez o que podia e isso fez diferença, e acordará a cada dia antecipando um futuro tão belo e excitante quanto puder imaginar. E sabe de outra coisa? Se você ouvir seu coração e usar a cabeça, nunca estará errado.

quinta-feira, 31 de março de 2011

quarta-feira, 30 de março de 2011

Qual o meu problema? Por que me olham dessa maneira? Por que agem assim comigo? A culpa é minha? O que eu fiz? Eu pareço séria, sem graça, chata, sem sal, estranha, burra e anti social o suficiente para você se sentir assim, certo? Você conhece algo chamado timidez aguda? Você já ficou pelo menos uma vez na sua vida procurando assuntos para falar com alguém? Eu sei que não falo com você, mas é por isso mesmo que tento me aproximar, mesmo com minha maneira de ser. Isso não é paranóia minha. Eu sei que nem todas as pessoas são totalmente simpáticas ou estão com o dia bom, mas não precisa transbordar toda "ternura" apenas pelo olhar. E ainda a uma pessoa qual não conhece. E desculpa por qualquer coisa, se eu te fiz algo.

Qual o meu problema? Ser chamada de chata pelo menos umas sete vezes ao mesmo dia. Se eu o respondesse com um "E você tem um coração de pedra.", iria se tocar? Não é visível somente pela minha expressão? E depois me perguntam porque estou pra baixo ou porque ando sumida, afastada, sem me importar. Ainda não percebeu que quando vejo que não sou importante, desapareço na primeira chance?

Qual o meu problema? Por que invento paranóias por receber apenas um "Tchau" seco? E crio conclusões absurdas? Chego até a me machucar, as vezes.

Qual o meu problema? Eu sou tão estranha assim? O que vocês pensam sobre mim? Ja não quis saber o que uma pessoa pensa sobre você? Ou se pelo menos ela pensa em você?

Qual o meu problema? Por que tenho essa passagem de humor tão forte? E algumas vezes, sem motivo algum? Ocorreu algo, la no fundo, que eu não saiba? Ou foi alguma questão anterior? Um detalhe?

Qual o meu problema? Sou a unica que não sabe o que é Amar?
Eu quero fugir pra outro local. Bem distante. Desconhecido. Sem deixar rastros. Ou ficar ao meu quarto. E não sair nunca mais.

Meu problema?
Meu problema não é pensar demais. É querer entender.







You know where you are?
You know where you're going?


sexta-feira, 25 de março de 2011

Sabe quando se tem uma idéia de como seria ou será o que se vem a nos esperar por conclusões prévias e definitivas? Isso me incomoda muito. Eu sei... Ou pelo menos acredito, comigo mesma, que o destino são como nuvens pelas quais podemos deformar o movimento e a forma com um sopro. Mas é como se eu estivesse assoprando ao local errado ou de maneira errada. Como se algo, no fundo, me avisasse para parar. Só que não dá. Pois... É como se eu não estivesse assoprando, e sim respirando. E pela minha respiração a leve brisa saindo pelas minhas narinas e alterando lentamente o algodão. Então não há como eu parar de respirar. Não há como eu alterar o fato de algo que se vem percorrendo comigo Acho que até poderia tentar dar um forte assopro, mas seria arriscado. De 8 a 80. De um longo cabelo para um a altura dos ombros. Daria certo? Queria saber modelar de acordo como eu gostaria. E de acordo de que me agradasse. Eu realmente tenho esperança que meu esforço psicológico venha a concluir nisso também.