domingo, 27 de fevereiro de 2011

Venho me impressionando com pequenas coisas. Novamente.
Quando pequena imaginava coisas que pensava que nunca iria conseguir ultrapassar os raciocínios humanos para tentar representar. Eu criava idéias milaborantes e não conseguia explica-las mesmo se tentasse ou me esforçasse muito. Ainda mais que era tímida e minha fala não vinha por ser grande coisa. Antes de tal, tinha que escolher alguém pra ver algo esplêndido que tinha pensado e ver realmente que era um gênio com tal coisa, sendo que, só iria ser chamada de louca ou ser olhada com um rosto torto. Ai deixei de ter uma grande carreira. Nem me importo muito. Sei que agora, com a minha idade e com o segundo jeito que achei para me expressar, conseguiria. Sei que o primeiro jeito, desde bebe, havia achado o desenho. Sabia que não era la uma grande coisa, mesmo todos achando. E até hoje isso. Mas agora tenho duas oportunidades a desenvolver, sendo que estou lutando com a terceira, qual sempre me prendeu e lutou contra mim.
Estava entre uns 10 a 12 anos e imaginava. Imaginava em todo o lugar. Vivia no meu mundo. Cheguei a ser nomeada por autista. No tal dia, tinha ido ao outro lado da esquina: Na praia. Com o meu primo estava eu no mar. Mergulhava sem meus óculos de natação, qual me ajudavam muito a ver as conchas e os pequenos buraquinhos na areia. Eu me perguntava de como o cabelo ficava daquela forma dentro da água. E de como o corpo ficava lento, mas delicado. Vagaroso. Delicioso. Me perguntei porque pessoas não viviam assim pela terra. Sim, seria engraçado ver os cabelos a aquele movimento. Pelo menos nunca mais seriam presos ou até presos seriam, mas não hidratados por expor uma boa aparência. Até as roupas estariam no movimento. Imaginei no vestido. Por que sereias? Por que caudas? Por que beleza? Por que não inventavam algo para conseguir isso fora da água? Cientistas vinham com tantas idéias, mas onde estava a criatividade? Por fim. Essa era uma entre minhas mil loucuras. Agora, beirando meus 16 anos, vejo que sugaram minha imaginação por te-la representado, de alguma forma, em um vídeo. Eu não gosto de não saber me expressar como quero; Mas vi que um passo adiante podemos dar para loucuras.





sábado, 12 de fevereiro de 2011

Olá quem quer que seja.
Isso me faz rir, realmente. Escrever para um nada? Meu irmão as vezes chega a ver que estou ficando pior das idéias, mas nem comenta nada. Me diz como discípulo. Prefere realmente se colocar em cima como A Ovelha Rei das Paranóias, isso sendo que suas escritas e seus raciocínios não se comparam ao nosso amado Einsten, mas sim com próximo intelectual tão desenvolvido com suas idéias, juntamente com o menino de cinco anos e suas brincadeiras, que até nomeado ou apelidado de louco seria.
Eu não vim aqui para isso.
Estou me impressionando com o carinho que tenho. Algumas pessoas realmente vão achar uma piada. Mas quem disse que estou escrevendo a elas? Se quiserem, se retirem. E por favor.
Essas mesmas não sabem os meu motivos (quais podem demorar anos para serem revelados). Esses mesmos motivos que fazem minhas entranhas ficarem corroídas. Me acabam, me deixam enojada do que posso deixar meus lábios alcançarem para uma frase. Mas não uma frase qualquer. Essa saiu de meus sentimentos, machucados, ofendidos, que se relutam para explodir de uma vez só.
O que quero dizer é: Depois daquele "trauma" que ja havia dito, ligo muito para detalhes. Sim, bem mais que imaginava. Ainda mais quando me encontro com alguém de confiança. O que é difícil.
Começo a ter idéias malucas, em vez de perguntar por que significava tal coisa. Como um sorriso. E la vem. "Sarcástico? Está rindo da minha cara, só pode ser. Não pode ter sido por felicidade! Quem ficaria feliz com a Cicranise que fiz? Eu deveria começar a freqüentar fúteis baladas pra ver se me torno uma da laia. Mas será que...? Meu Deus." E o pessimismo ajuda.
Volto pro meu canto.
Qual o problema de ter problemas?
Cansa. E você se fecha vendo que ninguém mais aguenta até tentar entender.
Mas ninguém vai saber o que se passa exatamente na sua mente. Mesmo em tentativas de explicações faladas e traduzidas. Digo isso e repito. Então eu esqueço aqui a minha tentativa de explicações ou metafóricos para a sociedade lógica. O meu mundo convive com o abstrato e minhas idéias persuasivas de chateação continuarão por serem as unicas a realmente me escutaram. Obrigada, mas vou ter que continuar a remoer minha própria fumaça.
Já não estava fazendo isso?
Por fim. Cheguei a outro ponto que também não iria comentar, mas quis finalizar antes de relatar. Como me perco nas coisas!
Então, como ia dizendo. Carinho.
Gostaria de acabar com metáforas e descobrir de onde veio esse "trauma"? Na verdade na verdade, simplificando mais do que já está, uma pequena desilusão eu passei. Fui traída pelas costas por dois amados meus, tornando isso, agora, meu maior medo. Reuni forças para falar um "Basta" e fui atrás de uma jornada para o bem estar e a felicidade dos outros, procurando nunca mais se apaixonar (porque não via mais coisas boas naquele sentimento nomeado a amor, que seria mais para paixão) e amizades falsas (sempre com intenções correndo pelas costas antes de perguntar se está tudo bem e como foi o dia). Parou para ser prestativa, persuasiva, atenciosa, sincera e carinhosa. Mas... Carinhosa? Com toda aquela timidez que antes mesmo da historia mesmo havia?
Venho escondendo isso porque não aguento mais ficar sozinha.
Sim, sozinha quero ficar. Mas ao lado das pessoas queridas e que tenham o coração aberto, como eu sempre teria a elas.




sábado, 5 de fevereiro de 2011

Tenho receio da morte. Eu não se a palavra seria medo. Alguém tem alguma lógica? Realmente. Não tenho nada para comentar sobre. Todos me vem com fases, dizendo que dentro da barriga da nossa mãe estávamos a uma fase. Aqui estamos em outra. E vamos partir para a próxima. Eu não tenho o que comentar porque eu ainda não experimentei o que é parar de respirar e não escutar mais as batidas do meu coração por um bom tempo. E eu acredito que alguém que foi a "próxima fase", não tenha vindo para contar como é. Acho estranho. Imagino milhares de bebes em suas respectivas barrigas e do nada um adulto vier falando para a mamãe de como era isso e tal coisa por tal coisa. Ela pode acreditar ou não, certo? Pois, de acordo com a Amiga da Sofia, os cinco sentidos sempre vem nos enganando, né? Mas é o cérebro dela, porque o nadador tem o seu, e ainda mais, está sendo desenvolvido. Então logo me vem a idéia dos mensageiros do criador e Senhor do universo. Eles, ou ele, que passou a mensagem para a mamãe? E foi uma só? Ela que é fofoqueira? E se foi passada, não foi falando, é claro. No mínimo, deveria ser algo absurdamente grande que teria dentro do mensageiro até o alcance de sua alma. E ja que tem outra sendo alimentada dentro de si, a pequena poderia ter escutado. Loucura. Gosto de ter a idéia de correr atrás de algum livro ou alguma reportagem pra esse mito. Grande mistério. Já falaram claramente para eu parar. Que pensar demais vai me deixar pirada das idéias. E logo um bife com queijo vai estar nas alturas. É, meu filho. As coisas como são. Vou ir a procura e quando tiver algumas perguntas, venho de volta, acho eu. Porque eu faço um debate comigo mesma, chegando a conclusões que são questionadas até um resultado final e decisivo, para varias perguntas. E-epa. Simples. Devagar, simples. Alma. Daqui do lado de fora. Nenhuma forma de trauma. Sobrevive.