quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Tantos textos, tantas musicas de amor... E eu aqui rindo comigo mesma, planejando de como vou querer ficar a cada dia. Uma calcinha rosa, com talvez um pequeno short de algodão, o cabelo ao rabo de cavalo e a blusa GG, por completo. Um travesseiro (que, para especificar, muito amigo meu) e um pequeno blog não muito comentado. Um som de Norah Jones ao Dont Know Why ao fundo. Só iria seguir em direção a varanda, sem me importar com muita coisa.
Eu realmente não saberia ao o que meus pensamentos estariam voltados a tanta paciência e acomodação;
E enquanto muitas estariam incomodadas e chorando por pessoas amadas, meu mundo continuaria voltado para mim mesma. Talvez, não com muita coisa na cabeça, eu espero. Ou lembrando daquele primeiro dia de aula e o desespero por uma ajuda.

Ou, eu tenha visto o que é o amor, e logo receba um abraço do mesmo pelas costas, sentindo sua respiração ao meu pescoço. Logo sorrindo com os cantos dos lábios. Vai saber.

Até que nada pode dar certo e eu sair na correria, com uma bota inteira e outra mal ajustada, o café e o jornal em uma mão e o telefone arrancado do guincho ao outro. O desespero visto por todos e eu só me envergonhando e me irritando ainda mais. rs

Na verdade, tudo como eu não imagino...

Por um minuto, paro pra acordar e ver que só vejo o tempo correr contra o tempo. A pressa. O desespero que os números nos fazem ficar.
É, pois é. O negócio é eu começar meus afazeres antes que eu apanhe das consequências futuras, né?
E, pensando bem, deixa o tempo cuidar dele mesmo. Eu não tenho o que sonhar com suas decisões a mim.


Ja percebeu, Aline, que esse blog é meio "blog.desabafo.com", com comentários voltados a problemas de qualquer um hoje em dia? rs
É, ou talvez não.

Tenha uma boa tarde.
Aproveite a vida enquanto ela está aí de olho em você. Bléh! :)


domingo, 14 de novembro de 2010

Nem sei mais o que posso escrever. É hilário, pois foi comentado pelo começo. Venho com idéias do que escrever, ou até mesmo pensar, no caminho para casa, dentro do ônibus de poucas pessoas. Vejo tudo ao meu redor. E o por que de eu voltar aqui? Eu não sei. E se simplesmente eu querer ficar sozinha? Cuidar de um gato, talvez. Um golden? Eu não quero me envolver. Resolvi então, apenas cuidar de todos. Mas quem disse que eu quero ter um relacionamento? Talvez seja por medo mesmo. Por insegurança. Talvez eu esteja errada e aquele grande amor ainda ira subir pela minha cabeça e me dominar. Mas e se eu for contra isso? E se eu lutar, como eu lutei pela minha primeira paixão, até destruir-la? É engraçado isso. Alguém que ame cuidar e escutar alguém, que não se considere como uma psicóloga, uma irmã, uma mãe ou alguém que quer se envolver com essa certa pessoa. Alguém que esta ali apenas por estar. Por não ver nenhum valor em si própria e não saber o que é amar, o que é o amor. Ela só quer que esse segure sua mão, sorria e confie na mesma. Alguém que fique ao seu lado, mas que não consiga viver sem ela, e não como um grande amor. Por estar sempre de braços abertos, não quer dizer que... Talvez. Ela só queira viver sozinha. Sempre teve muita dificuldade de fazer amigos. Mas pouco se importa, pelo fato de valorizar só aqueles que realmente precisam dela. Talvez não se importe com o fato de sempre resolver as coisas sozinha. Ela só se serve aos pequenos detalhes. Ajuda nas coisas precisas, até mesmo em um sorriso, ou em um pequeno favor quando pode. Vai entender a pequena. Talvez ela só não tenha um caminho para ir e tenha que montar o seu próprio. O que ela tentou hoje. Ou talvez se encontre na sua frente, mas só resta agora eu perfura-lo depois de tanto trabalho com as futilidades por volta.



sábado, 6 de novembro de 2010

Eu nunca pensei que um dia iria fazer isso. O que mais quero agora é correr e sumir. Ir para algum lugar onde ninguém me encontre.
Você deve estar se perguntando o porque disso. Sabe, querido... Eu acho que cometi um erro.
Erros. Todos nós cometemos. Eles começam geralmente com a melhor das intenções como manter um segredo pra proteger alguém. Ou se distanciando da pessoa que você se tornou. As vezes, nem sabemos os erros que cometemos para chegar onde se está. Ou descobrimos bem a tempo para acertar novamente. Mas cada erro acontece por uma razão. Pra ensinar uma lição que nunca teria aprendido.
O que quero concluir com isso é que... Eu estou agora com você, dizendo que o amo, dizendo que não quero perde-lo. Mas paro pra pensar e não consigo imaginar um futuro com isso. Um presente distante. Eu me pergunto: "Aonde está todo aquele sentimento que eu senti por você naquele dia?" E me encolho, com medo. Com receio. Eu não queria mágoa-lo ou machuca-lo de forma alguma, e se estou digitando isso agora, e se estou chorando por isso agora que estou escrevendo, é porque quero e sei que encontrará alguém que vai te dar o que você realmente merece. Você merece muito mais, pequeno. Um amor verdadeiro. E sei que se não fizesse algo antes, iria entrar em pânico.
Eu gosto de você. Eu amo estar com você, sorrindo de nossas bobagens. Mas quem disse que seu amor alcança o carinho que eu sinto por você? Eu vejo você se derramando, se afogando nesse sentimento, e sorrio. Mas eu queria que você segurasse no meu pulso e me arrastasse junto. Eu esperei. Me esforcei. Por um mês. Com o mesmo sorriso, escondendo as lágrimas prestes a descer do meu rosto.
Por fim, sozinha. Eu entrei em confusão. Eu precisava ter você ali do meu lado, sentir seu toque. Eu pedi ajuda. Eu não sabia o que fazer. Eu recebi varias respostas. Eu não segui nenhuma delas. Eu segui meu coração. E ele me disse para te deixar livre pra viver em paz e que vai ser melhor pra você. Ele me disse para não me envolver até eu sentir novamente algo que arrebente todas essas barreiras que eu tenho dentro de mim.
Meu coração dói. Minha visão está totalmente embasada. Mas eu sei, meu pequeno, que vai ser melhor pra você. Talvez, provavelmente, você não entenda isso agora.
Eu realmente gosto de você, mas isso não chega a ser um grande amor. Mas não é por isso que vou abandona-lo. Eu não vou nunca abandona-lo. Eu sempre estarei te ajudando, te apoiando, não importa em qual situação seja. Só que não quero continuar sendo a pessoa errada pra você, e de certa forma, iludindo-o, por achar que sou perfeita. Quero um sorriso verdadeiro.
Eu só passo de um pequenino sonho. Acorde, por favor. Levante-se para verdade. Se quiser, eu te dou a mão para seguir em frente.

Eu só passo de uma grande amiga. Uma grande amiga sua que te considera muito e quer o melhor pra você. E não tenha medo, ela não vai te abandonar (mesmo pensando em fazer isso por medo.). Ela não consegue mágoa-lo, pois ela quer vê-lo sorrindo com o melhor ao seu lado. Ela quer pedir perdão por achar que o enorme carinho que ela sente por você não era aquele grande amor que ela achava ser. Ela até se esforçou pra ver se esse carinho "ultrapassava de seus limites", mas ela não conseguiu. Agora ela só espera que você compreenda, pois, ela está realmente muito triste com seu erro, e prometeu para si mesma que nunca mais vai fazer algo assim, até ter certeza do que significa a palavra amor.




sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Um menino perfeito. Em uma Caloi cinza com azul.
Eu não sou muito de sair de casa. Resolvi, em uma sexta feira, sair. Ir na praia. Fazer um castelo de areia. Soltar pipa. Voltar a andar de ônibus. Ver um filme sozinha. Qualquer coisa. Resolvi então: Soltar a pipa. Comecei a fazer. Ja comentaram que eu estava ficando bêbada ou algo do tipo. A unica coisa que eu queria é sair de casa.
Terminei a pipa. Azul clara com a rabiola preta. Minha mãe brincava comigo que eu estava desanimada, e que parecia muito com o meu pai. É, talvez pareça, pelo jeito fechado, não por certo tímido e por não demonstrar muita animação, não falar muito. Eu fico assim em alguns momentos com os meus amigos ou que fico espontânea por nada mesmo, por ficar. É estranho. mas por fim. A pipa.
Sabia que la na frente da casa havia mais vento e que daria certo eu ir em uma das áreas verdes que tem antes de seguir para a praia. Não queria ir porque um vizinho (o qual sempre viaja, é meio gordo e tem uma aparência monótona e mais um cara que o servia, estacando a inchada na frente da casa para arrumar algo ) estava ali na frente. Me deu vergonha, querendo ou não. Então resolvi ir la no gramado, no final das contas. Fiquei um tempo la na frente, vegetando com a pipa de la pra cá. Dançando com a mesma. Sabendo que as vezes, mesmo tentando coloca-la pra cima, via varios erros ali do local onde eu me encontrava. Eu esperava. Queria que minha mãe fosse comigo, mas sabia que ela iria demorar. De acordo com ela, era só botar o tênis. Tênis qual também significa: Pendurar as calças, dar comida e água pro cachorro, arrumar qualquer coisa que se encontrava na cozinha e inventar de comer bolacha com cafezinho.
E então a loucura voltou a se passar pela minha cabeça.
Vi um menino andando de bicicleta, indo pra la e pra ca, com os olhos fixos em frente. Boné preto, um sobretudo preto que voava com o vento, uma camisa vermelha grudada ao corpo, uma calça jeans destacando o quanto de gordura tinha, ou, que não tinha e... Eu não sei. Me impressionou. Estou tendo esses ataques estranhos de olhar para um menino random que passa pela minha frente e imaginar mil coisas. Não tinha essa mania. Varias eu tinha e tenho, mas essa não.
Estranho. Deixei de lado enquanto ia em direção aonde queria. Sabia que era feia pra impressionar alguém daquele jeito ( que nem se quer olhava para mim, pra facilitar. ).
Voltei a rodar a pipa no ar. Sentei. Imaginei mil coisas. Vi as pessoas passando por ali. De pé, de bicicleta, de carro, de ônibus... Sendo que não é um bairro nem um pouco movimentado. Não me importava, queria-o de volta ali.
Me paralisei ao ver ele vindo direção contraria, com uma sacola plástica verde presa ao guidon esquerdo e um único refri dentro, escuro. Não consegui retirar os olhos do mesmo. Realmente, fitei-o até o final da rua, até desaparecer da minha visão. E o mesmo, despreocupado com a vida, ia de um lado pra outro, sem pensar em muita coisa.
Desisti de tudo a um instante, voltei com a pipa pra dentro, peguei o computador, sentei la fora. Na garagem. No chão mesmo. E agora estou digitando isso aqui.
Sabe, ainda penso em fazer um bolo, passear pela praia ou até mesmo tirar algumas fotos.
Mas quando ouvi meu cachorro latir, queria que fosse ele. Só olhei em direção ao portão para poder imaginar.



segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Sinceramente? Eu não sei mais de nada. Eu não sei mais se sinto aquilo que todos, ou a maioria, passaram ou acharam a ter. Eu não sei se sei ainda o que é amar. Não. Quer saber? Eu não sei. Eu só senti uma forte paixão ao passado. Mas isso sempre acaba, não é? E essa porra desse amor nunca me alcança... Mas dane-se ele também. Eu me irrito. Eu choro. Eu me incomodo. Eu me perturbo. Eu me machuco consequentemente bem mais que você, pode ter certeza. Eu nunca, na minha vida, quis magoa-lo. Nunca. Nunca foi minha intenção e nunca será. Mas estou muito confusa. Eu queria você ao meu lado pra eu poder falar sinceramente a você o que poderia sentir. Eu fico com a ideia de amar ou até mesmo gostar de alguém que eu criei na minha cabeça, ou de sumir, fingir que morri pra acabar de uma vez com isso. Mas sei que uma situação assim, só vou acabar piorando de agir desse jeito desesperado. Eu não consigo. Eu não consigo ser eu mesma. Eu não consigo imaginar um futuro com você. E não é questão de ser uma filha da puta mesmo. É porque eu não consigo dar o meu melhor pra pelo menos fazer você sorrir, ou nós dois sorrirmos juntos. Eu queria entender o porque disso tudo. Eu queria ter uma solução. Eu... Só preciso pensar um pouco. Talvez dar um tempo. Somente pra eu pensar e chorar ao meu canto. Me abraçar, não me importar com mais nada... Eu não consigo dar valor a eu mesma. Talvez esse seja o problema. Talvez eu seja boazinha demais e não saiba dizer não. Claro que eu sinto um afeto por você pra poder responde-lo "sim" a um relacionamento. Mas vendo que esta levanto tão a serio, mas vendo tudo o que me diz, imaginando mil entre as mil coisas que ja se passam pela minha cabeça. Eu entro em erupção, se é que me entende. Precipitado. Demais. Eu preciso pensar! É complicado... E o que eu mais imagino agora é que pensei que fiz a coisa errada, que eu deveria ter te deixado ir viver, fisicamente, com alguem ao seu lado. Que eu respondi a você sem pensar. Me odeio por isso. Me odeio muito por isso, muito. Mas... É o unico jeito de eu não transbordar e acabar fazendo a coisa errada ao tempo certo.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Poderia me irritar tanto com algo que sequer tentei mudar? A visibilidade de eu estar enfraquecida por dentro fica cada vez mais trancada. Eu não sei mais o que estou sentindo. Eu não sei mais amar. As palavras saem pela minha boca enquanto meu coração não se aperta. Enquanto minha pele não estremece. Para só tudo uma grande e unica mentira. Mas não. Eu só estou fora de mim. Você acha que eu sei o que ocorreu comigo? Eu não tenho a mínima idéia do porque, do como, do quando, do onde, de tudo que fez isso começar. Isso? Esse vazio. Aquela sensação de parecer ter certeza de dizer: "Eu não sinto mais nada. E pra que serve isso... ?" Eu, cada vez mais indiferente. Cada vez mais monótona a cada dia. E parece que gosto disso? Sorrio? Estou bem? Não. Entre dentro da minha alma, da minha mente pra ver como eu realmente me sinto. Aquela confusão ja passou. O desespero ja passou. Sobrou, restou, tudo aquilo que deveria restar: "O final." Mas quem disse que posso viver o final se eu nem no final da vida cheguei? Agora parece que só vivo por viver. Que girei tanto a manivela e agora que a soltei, deixei ela correndo sozinha enquanto meu coração bate por meu esforço. E quem disse que um dia isso não pode acabar? Estou parando aos poucos, meu caro. Só espere o tempo lhe ajudar a ver.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Eu fico pensando de como isso é possível. De como tudo isso encontra-se relacionado. Por que essa idéia domina a minha mente? Essa realidade continua. Esse mundo pelo qual eu não me apropriei. É tudo muito constante, tedioso, sem preocupação. Uma burrice só. Tudo e todos muito monótonos. Desligue-se automático! Não está vendo que estou indo contra a razão? Eu quero o meu emocional. Eu quero os meus sonhos. Eu quero meus pensamentos. As minhas idéias. As minhas perguntas. As minhas conclusões questionadas. Eu quero o meu mundo. Eu ainda tento compreender o que se passa por mim. O que fez eu resultar a esse estado. Será que isso é uma fase, apenas? Se bem que eu gostaria que passasse. Algo me puxando para o fundo do poço. Na verdade... Estou navegando. A um barco pelo qual todos festejam e contam seus experimentos. E eu pareço estar desligada de tudo. Apenas com os olhos abertos. Mas não estou ali. Não estou em lugar algum. Sem sentimentos. Sem nada. Sem um vazio. É nada. Absolutamente nada. E nesse nada, minha cabeça pesa por eu saber que, no meio de tudo aquilo a um furo no fundo do navio, formando um lindo chafariz pelo qual dançam e se iludem por volta. Mas não estou em desespero. Eu apenas estou ali por estar. Como se tivesse sofrendo por uma lavagem cerebral. Mas ao mesmo tempo lembro das minhas conclusões já alcançadas anteriormente. Eu não sei. Eu nunca passei por isso. Eu busco resposta para perguntas nem formuladas. É tudo muito ligado ao automático. Eu odeio isso. Eu quero sentir. Eu quero viver. Eu quero existir. Eu quero entender.

domingo, 27 de junho de 2010

A noite é ensurdecedora quando o silêncio é escutado.
E eu estou de joelhos, e eu sei que alguma coisa está faltando.
Porque o fundo da minha mente está segurando coisas que eu estou confiando.
Mas eu escolhi ignorar isso porque eu estou sempre negando eles.

Eu sou um pouco maníaca quando as coisas não são como eu planejei.
Porque eu começo a perder minha cabeça e então eu me levanto em pânico.
Se lembra quando a gente era criança e sempre soubemos quando parar?
Estamos negando uma crise ou estamos com medo de admitir isso?

Eu não quero saber.

Eu só quero correr pra você.
E quebrar as correntes e jogá-las fora.
Eu só quero ser muito.
E sacudir o pó que me fez a ferrugem.
Mais cedo ou mais tarde,
eu vou precisar de um salvador.

Isso nunca vai mudar se você quer que continue o mesmo.
Eu realmente odeio isso mas eu sei que é difícil escolher se você está preso.
E quando tudo o que você controla porque você não tem mais nada pra segurar.
Você está ficando mais e mais, está difícil deixa-lo ir.
Me levante e talvez eu não seja tão pequena.
Liberte minhas mãos e pés e talvez eu não caia sempre.
Me salve.

Eu só quero correr pra você.

sábado, 26 de junho de 2010

Você sabe o que me irrita, você tem alguma idéia?
Você acha que tem o direito de reclamar de mim?
Por acaso voce ja se olhou no espelho alguma vez?
Você vai continuar fingindo que se importa comigo? Que só eu mudei de vez? Que não esta acontecendo nada? Que você faz questão de eu sumir de vez da sua vida?
Eu tento. Eu corro atras. Mas não, quando eu tento demonstrar isso, você esta nem aí.
Reclamou que estou ausente pra que? Por que? Por que não tinha mais o que fazer?
Não tinha mais ninguém no msn pra você conversar e veio me incomodar com isso porque não tinha mais nada o que dizer?
Você tem alguma noção de quanto isso me irrita?
Do quanto da vontade de te dar um tapa para ver o que esta fazendo?
Eu vou continuar ausente.
E eu não quero nenhuma reclamação sua, porque eu cansei de suas mentiras.
E sim, são mentiras. Você acha que eu não sei que gosta de brincar comigo?
Você acha que eu não vejo o quanto precisa de atenção e só fica fazendo isso para receber a tal?
Você só esta correndo para mim para receber isso de mim, sendo que acha que eu amo imensuravelmente você, ao ponto de não perceber nada do que faz.
Você vai vir com a conversa de não saber de tudo isso. Querer contradizer. Querer cair fora por achar que isso que estou dizendo não é verdade, que é só drama que estou fazendo.
E acha que vou me incomodar com isso? Quero mais que você caia fora em vez de ficar agindo comigo desse jeito.
Eu nem queria estar me irritando com isso. Eu queria que quando você olhasse para mim visse tudo que realmente quero dizer aos meus olhos. Que sentisse tal nojo de mim que chegasse a dar meia volta, sem comentar nada a tudo e todos.
Aprenda a viver, menina.
Aprenda a batalhar. Mas faça isso sozinha.
Pare de reclamar, pelo menos um pouco, e sair correndo atras de outras pessoas que você acha que vão conseguir te ajudar. Você tem que se ajudar. A si mesma.
Você acha que eu não sei o que estou falando? Eu sei de tudo que passou pela sua vida.
Fui eu que estendi a mão quando mais precisava. Fui eu que gritei, me irritei, consolei. Eu que te dei aquele abraço pelo qual ja não se lembra.
Então, quer saber? Foda-se.
O que vou fazer agora? Eu vou morrer na sua vida.
Sumir, desaparecer. Qualquer coisa. Até você se tocar de tudo.
E quando fizer isso, me ligue. Talvez eu atenda.
É isso que você queria, pelo jeito. Conseguiu. Meus parabéns.


"Pessoas mudam. E não é sempre que vamos conviver com as mesmas."
Você me disse para eu não ligar para isso agora.
Deixar de lado, esquecer, continuar como antes, não seguir, não ir adiante.
Mas me perdoe.
A cada momento que passa eu vou duvidando mais dessa amizade.
A cada momento eu vejo que isso se descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor.
Eu sei que não estou me matando com isso, nem um pouco, para falar a verdade.
Isso é bom.
Me faz sorrir, imaginar entre varias coisas. E até rir sozinha.
E eu sei que se isso não der certo, eu vou continuar pegando no seu pé.
Eu sei que se isso não for como eu espero, não vai importar para mim, eu vou continuar te enchendo.
Como uma chata.
Porque você sabe que a sua amizade vale muito pra mim. Sendo a distancias ou não. Não importa.
Tento te dizer muitas coisas que nem chegam perto ao que quero realmente expressar.
Mas o problema, é que eu não sei explicar. Eu só sinto.
Mas eu também não quero te incomodar com isso. Eu não quero ser aquele carrapato,
se é que me entende.
Mas quando você vem falar comigo eu perco todas as palavras. Eu me sinto fraca.
Eu me paraliso, querendo ou não.
Eu quero dizer que até agora, nesse momento, eu não consigo dizer realmente o que eu gostaria.
Eu embaralho as palavras enquanto escuto suas musicas. Enquanto você não sai da minha cabeça.
É, você não sai. Você sabe disso.
Sempre a um cantinho que você esta ali falando meu nome e acabo pensando novamente em você.
Por fim.
Eu quero você comigo, eu quero um abraço seu. Sendo ou não um abraço qualquer, eu preciso de um.
Mas que seja somente seu.
É importante para mim. Um abraço, um sorriso, um oi, uma compreensão, um olhar qualquer,
qualquer coisa.
Stupid heart.
Eu queria te dizer também que (eu sei que você não ve isso, porque não foi você que passou por isso)
mas eu, querendo ou não, tive algo com alguém muito próximo seu, né?
Por mim (não sei por ele) não foi praticamente nada. Foi mais pra conversas, e. Nada demais.
E eu tinha que dizer isso. Eu precisava. Estava trancado. Desculpa comentar nisso novamente.
Eu só espero que de tudo certo. Que eu não tranque. Que eu não faça coisas que eu não queira.
E que eu consiga fazer aquilo que gostaria. Enfim, tomara que eu não me paralise.
E depois me arrependa.
E depois, querendo falar mil e uma coisas para dizer do que eu realmente queria.
Mas o importante é que finalmente eu irei, pelo menos, te ver.
Só tenho medo de me precipitar.



Eu te amo, amigo. E agora? Acho que vou fugir.

domingo, 6 de junho de 2010

Eu sinto falta.
Eu sinto preocupação.
Sinto desespero correndo nas minhas veias ressaltando meu coração.
Sinto medo de eu me expressar de maneira incorreta a tudo e todos sobre tudo e todos.
Me sinto mais ou menos e sinto aquele trancado na garganta, aquele nó preso em uma região especifica. Aquela dor na língua, como se eu houvesse mordido a mesma para não falar nada.
Sinto estar atrasada a tudo e não querer correr atras.
E ainda procurar motivos para justificar meus atos não feitos.
É nessas horas que eu me sinto completamente um lixo e que queria mudar de lugar, viver em outra região.
Queria ser outra pessoa. Me fazer outra pessoa.
Também poderia ser, em vez de mudar de lugar.
Sou uma menina anormal que todos excluem e demonstram que isso que sou é reciclavel.
Que isso não é aceito a modernidade deles.
Queria mandar todos se fud*r em um só gesto, mas eu cansei também.
Ninguém quer e nem vai aceitar quem eu sou. Sendo que continuo a mesma.
Mas não se conformam nisso.
Qual é o problema?
Eu sinto, de certa forma, carência.
Carência de atenção, carinho, felicidade, harmonia e compreensão.
Só quero sorrir um pouco mais com pequenos atos, é possível?
Por favor, uma dose de paz. Eu repito.
Eu sei que não deveria estar assim e que não deveria reclamar de minha vida e blabla's a mais.
Mas é inevitável.
Eu não aprendi a sorrir a todo o momento. Eu não aprendi a ser feliz. Me ensine, por favor.
Me acolha, por favor. Sinto carência de amor e compaixão. Só isso.
Obrigada por me ouvir, silencio. Eu lhe devo muito, inconveniente.

sábado, 5 de junho de 2010

As coisas mais importantes são as mais difíceis de expressar.
São coisas das quais você se envergonha, pois as palavras as diminuem, as palavras reduzem as coisas que pareciam ilimitáveis quando estavam dentro de você à mera dimensão normal quando são reveladas. Mas é mais que isso, não?
As coisas mais importantes estão muito perto de onde seu segredo está enterrado, como pontos de referência para um tesouro que seus inimigos adorariam roubar.
E você pode fazer revelações que lhe são muito difíceis e as pessoas o olharem de maneira esquisita, sem entender nada do que você disse nem por que eram tão importantes que você quase chorou quando estava falando.
Isso é pior, eu acho.
Quando o segredo fica trancado lá dentro não por falta de um narrador, mas de alguém que compreenda.




quinta-feira, 3 de junho de 2010

Com os olhos forçados e vermelhos eu escrevo novamente.
Minha vida rotineira se torna cansaço.
Minhas alegrias? Apenas pequenos e rápidos sorrisos, que quase nunca se tornam sinceros.
Meu entusiasmo é um olhar cansativo, sem emoções, demonstrando apenas abandono.
Mas ainda acham que eu reclamo disso. Desse vicio, desse trauma. Dessa paixão.
Não falo paixão por ser algo a dois. Falo por seu algo comparável a uma droga, viciante.
Não vejo mais o lado bom ou ruim. Eu só vejo o normal, a realidade, como chamam. Como quiser.
Confesso, acordei achando tudo diferente. Verdade: acabei sentindo cada dia igual. Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante. Quem sabe o amor tenha chegado ao final.
Não vou dizer que é tudo banalidade. Ainda a surpresas, talvez.
Momentos que são meus e que não abro mão. Escuto no silencio que ha em mim e basta.
Eu queria traduzir isso que todos veem e agora que eu sinto.
Eu tranco a porta para todas as mentiras, mas a verdade esta la fora. A porta fechada.
Eu não me tenho mais. Eu não tenho o meu ser, a minha alma. Eu vendi a todos.
Quero chegar a dizer que não me importo mais com o mim, e sim com o nós, pois o mim não presta mais.
Foi o que foi dito por todas as bocas tagarelas.
Não foi uma conclusão minha, foi um sentimento meu.
Acham que eu gostaria de ser tocada por algo assim e continuar a tocar minha vida como grande coisa.
Acham que eu gosto muito disso, mas só me conformo com o atual.
O atual me domina, onde esta o amanhã que se esconde atras dessa eclipse eterna?
Gostaria de entender isso.
A boba acredita que ainda pode. Vê se pode.
Mas sei que, mesmo sendo sacrifício, foi o melhor o que fazer.
Eu não tenho mais nada o que dizer.
E não seria só eu a entender, pois a visão é ampla. Por fim, eu não sei. Eu deveria saber?
O que esta havendo comigo?


terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Cansei.
Sabe o que eu acho de tudo isso? Um grande absurdo.
As pessoas giram no mesmo sentido, o mesmo ciclo: Nascem, crescem, reproduzem e morrem.
Tenho grandes motivos pra estar dando um fora daqui.
Vou utilizar essa maquina só pra registrar meus dias e não pirar de vez. Só.
C-H-E-G-A, de segunda vida. Vou viver a minha. Quero fazer uma diferença nessa merda toda. Vejo exemplos praticamente ao meu lado e não corro atrás. O que me faz ser pessimista. O que me faz acreditar que sou uma grande idiota.
Olha só meus últimos posts. Pareço uma louca presa em um só amor.
Eu tenho uma vida pra viver e um mundo pra descobrir. O que ja foi descoberto. rs, Mas não por mim.
O que mais me irrita, de certa forma, é esse meu jeito de ser pessimista. Na verdade, não é isso, isso também pode ser chamado de prevenir.
Eu tenho que correr atrás disso para funcionar. Marcar horários. Aprender. Aprender.
Chamo isso de realidade. Eu sinto ela percorrendo pelas minhas veias.
Vou explicar o porque.
Sim, eu tinha o meu mundo. Todos me adoravam por não conseguir me desvendar. Não desvendar a cura do câncer que andava pelas ruas, por exemplo. E a pequena menina que criava aquele câncer sem cura acabou passando por uma neblina, uma eclipse. Ela não conseguia ver, sentir, cheirar e nada. Não conseguia voltar ao seu mundo. Não havia como. Só lágrimas eram derramadas e o desespero jorrava em volta. Mas, como toda eclipse, como toda neblina, isso passa. Não passou por mim, eu aprendi a conviver com isso. Aprendi a abrir os dois olhos, não consigo ainda deixar um apenas aberto, ainda. Como se meu corpo fosse adormecido quando eu não compreendia as coisas e só fosse normalmente ligado agora. Como se aquele adormecido tivesse voltado a abrir seus olhos.
Sei que não é possível entender. Os olhos de um sonho são imagináveis além de indecifráveis.
Mas não quero tocar nesse assunto agora.
Eu só estou de aviso.