domingo, 14 de novembro de 2010

Nem sei mais o que posso escrever. É hilário, pois foi comentado pelo começo. Venho com idéias do que escrever, ou até mesmo pensar, no caminho para casa, dentro do ônibus de poucas pessoas. Vejo tudo ao meu redor. E o por que de eu voltar aqui? Eu não sei. E se simplesmente eu querer ficar sozinha? Cuidar de um gato, talvez. Um golden? Eu não quero me envolver. Resolvi então, apenas cuidar de todos. Mas quem disse que eu quero ter um relacionamento? Talvez seja por medo mesmo. Por insegurança. Talvez eu esteja errada e aquele grande amor ainda ira subir pela minha cabeça e me dominar. Mas e se eu for contra isso? E se eu lutar, como eu lutei pela minha primeira paixão, até destruir-la? É engraçado isso. Alguém que ame cuidar e escutar alguém, que não se considere como uma psicóloga, uma irmã, uma mãe ou alguém que quer se envolver com essa certa pessoa. Alguém que esta ali apenas por estar. Por não ver nenhum valor em si própria e não saber o que é amar, o que é o amor. Ela só quer que esse segure sua mão, sorria e confie na mesma. Alguém que fique ao seu lado, mas que não consiga viver sem ela, e não como um grande amor. Por estar sempre de braços abertos, não quer dizer que... Talvez. Ela só queira viver sozinha. Sempre teve muita dificuldade de fazer amigos. Mas pouco se importa, pelo fato de valorizar só aqueles que realmente precisam dela. Talvez não se importe com o fato de sempre resolver as coisas sozinha. Ela só se serve aos pequenos detalhes. Ajuda nas coisas precisas, até mesmo em um sorriso, ou em um pequeno favor quando pode. Vai entender a pequena. Talvez ela só não tenha um caminho para ir e tenha que montar o seu próprio. O que ela tentou hoje. Ou talvez se encontre na sua frente, mas só resta agora eu perfura-lo depois de tanto trabalho com as futilidades por volta.



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